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O salário mínimo ideal para atender às necessidades de uma família deveria ter sido de R$ 1.918,12 em abril, conforme calculou o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no preço apurado da cesta básica no mês. De acordo com a entidade, o valor representa 4,62 vezes o piso em vigor, que é de R$ 415,00. O Dieese fez os cálculos com base na cesta básica registrada em Belo Horizonte, a mais cara do levantamento, de R$ 228,32.
O resultado representa um avanço na comparação com março, quando o salário mínimo ideal era de R$ 1.881,32 - 4,53 vezes o piso. O valor também é maior do que o registrado em abril do ano passado de R$ 1.672,56, o que correspondia a 4,40 vezes o salário mínimo vigente na época, de R$ 380.
O Dieese chamou atenção para o fato de que o "grande aumento" da cesta básica em termos anuais foi muito superior à revisão do salário mínimo. No período de 12 meses até abril, a cesta básica de Belo Horizonte acumulou alta de 29,79% - o maior avanço apresentado no levantamento. Isso implicou a necessidade de uma maior jornada de trabalho para a aquisição de uma cesta básica. Segundo o Dieese, o empregado que recebe um salário mínimo teve de trabalhar 106 horas e 57 minutos para comprar uma cesta. Este resultado é superior ao verificado em março, quando eram necessárias 102 horas e 16 minutos, e também ao registrado em abril de 2007, quando eram necessárias 96 horas e 07 minutos.
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Mesmo sabendo que esse valor é inviável para ser conseguido atualmente, é triste constatar que, além de estarmos muito abaixo do valor ideal, o poder de compra tem diminuído, desde abril do ano passado. Enquanto no ano passado o salário mínino representava 22,73% do salário ideal, agora ele representa apenas 21,60%.
O resultado representa um avanço na comparação com março, quando o salário mínimo ideal era de R$ 1.881,32 - 4,53 vezes o piso. O valor também é maior do que o registrado em abril do ano passado de R$ 1.672,56, o que correspondia a 4,40 vezes o salário mínimo vigente na época, de R$ 380.
O Dieese chamou atenção para o fato de que o "grande aumento" da cesta básica em termos anuais foi muito superior à revisão do salário mínimo. No período de 12 meses até abril, a cesta básica de Belo Horizonte acumulou alta de 29,79% - o maior avanço apresentado no levantamento. Isso implicou a necessidade de uma maior jornada de trabalho para a aquisição de uma cesta básica. Segundo o Dieese, o empregado que recebe um salário mínimo teve de trabalhar 106 horas e 57 minutos para comprar uma cesta. Este resultado é superior ao verificado em março, quando eram necessárias 102 horas e 16 minutos, e também ao registrado em abril de 2007, quando eram necessárias 96 horas e 07 minutos.
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Mesmo sabendo que esse valor é inviável para ser conseguido atualmente, é triste constatar que, além de estarmos muito abaixo do valor ideal, o poder de compra tem diminuído, desde abril do ano passado. Enquanto no ano passado o salário mínino representava 22,73% do salário ideal, agora ele representa apenas 21,60%.
3 comentários:
1.918 não é o salário mínimo ideal, é o valor necessário para sepultar de vez o emprego formal
quanto maior for o salário mínimo, menor o emprego será.
nenhum empresário não vai concordar em pagar a conta do desajuste econômico causado pelo próprio governo.
Caro leitor,
Esse post é muito mais para mostrar a perda do poder de compra e até mesmo o "desajuste econômico causado pelo próprio governo", do que para fazer campanha para o aumento do salário mínimo para esse patamar.
Todos nós sabemos que se trata de um valor irreal, principalmente estando no patamar em que estamos atualmente.
Mas uma das principais formas dos empresários ganharem dinheiro é aumentando o poder de compra das pessoas. E isso não necessariamente precisa ser feito aumentando o salário mínimo.
Abraço e valeu pela participação!
aumentar salário não é necessariamente indispensável para aumentar o poder de compra
isso pode ser feito via crédito. aliás, é exatamente o que está acontecendo no brasil, nesse exato momento
sds
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