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domingo, 28 de setembro de 2008

Novo QueroFicarRico

O blog mudou de cara, mas o QueroFicarRico continua o mesmo. Estamos agora no endereço: www.queroficarrico.com

Quem sempre acessou o blog pelo endereço www.queroficarrico.net, pelos nossos feeds ou pelo e-mail, continuarão acessando sem problemas.

Mas quem acessava pelo Blogspot [queroficarrico.blogspot.com] deverá atualizar seus favoritos para o novo endereço, pois abrigaremos aqui apenas os arquivos.

Resumindo: para acessarem o novo QueroFicarRico, CLIQUEM AQUI!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ÁLCOOL OU GASOLINA?

Lendo uma matéria da InfoMoney sobre os estados do Brasil onde não compensa trocar gasolina por álcool, lembrei de um post do blog que esclarece como calcular se compensa (para o seu veículo) trocar gasolina por álcool. A matéria fala que, em agosto, em 12 estados e no Distrito Federal não vale à pena para o motorista trocar a gasolina pelo álcool na hora de abastecer o carro. Ela ainda "explica" que para a troca ser lucrativa, é necessário que o preço do álcool seja de até 70% em relação ao da gasolina.

Apesar do "fator 70%" já ter se transformado praticamente numa regra para os motoristas, o fato é que ele varia de automóvel para automóvel e nem sempre a diferença é desprezível. A discussão que rolou no post foi bem interessante e, por isso, acho que vale à pena explicar novamente como medir seu próprio consumo:

1) Encher o tanque com gasolina (não encha até a "boca") e zerar hodômetro;
2) Rodar normalmente (pelo menos 200Km);
3) Encher o tanque novamente e anotar quantos litros de gasolina foram colocados (abastecimento) e quantos quilômetros seu veículo percorreu (percurso);
4) Calcular consumo com gasolina: CG = (abastecimento/percurso) L/Km;
5) Repita os passos 1 a 3 substituindo a gasolina por álcool;
6) Calcular consumo com álcool: CA = (abastecimento/percurso) L/Km;
7) Calcule a razão de consumo do seu veículo: RC = CG/CA

Quando for abastecer:
  • Tenha à mão o valor de RC do seu veículo e uma calculadora;
  • Calcule o custo corrigido da gasolina: RC x Preço da gasolina em R$/litro.

Para decidir qual combustível usar, comparar:
  • Custo do álcool em R$/litro;
  • Custo corrigido da gasolina em R$/litro.

Abastecer com o combustível cujo custo for MENOR.

E agora, qual a razão de consumo do seu automóvel?




ANALISE FUNDAMENTALISTA: CONHEÇA ALGUNS TERMOS

Em posts passados falamos bastante sobre os conceitos e termos utilizadas na análise técnica para compra de ações.Agora, que tal aprender um pouco sobre os termos utilizados na análise fundamentalista?

A Análise fundamentalista (ou Análise fundamental) é a análise da situação financeira, econômica e mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para o futuro. Em contraposição à análise técnica, a análise fundamentalista não se baseia no estudo das cotações de bolsa. A análise fundamentalista interpreta dados fundamentais de uma empresa obtidos do balanço (análise contábil) e informações sobre a situação do mercado, o patrimônio da empresa etc. Essa análise é normalmente utilizada para definir o valor de mercado de uma empresa e comparar com sua cotação atual no mercado.
Wikipédia


Abaixo seguem alguns dos termos mais comuns:

  • COMPRA (BUY), VENDA (SELL) e MANUTENÇÃO (HOLD): indica se ação está em um bom momento para ser comprada, vendida ou guardada. Quando a cotação das ações de uma empresa está abaixo do seu valor real de mercado e há uma expectativa de subida, então normalmente a indicação é de Compra. Quando a situação é invertida, a indicação é de venda.
  • ATRAENTE: É um conceito intermediário, que fica ali entre Manutenção e Compra, mas guarda um pouco de incerteza.
  • REDUCE: Também é um conceito intermediário, sendo que este fica entre Manter e Vender.
  • FORTE COMPRA (TOP PICK), ou FORTE VENDA: indica um papel com potencial significativo - ou seja - que o seu analista realmente acredita que ele vai valorizar ou desvalorizar.
  • RESTRITO: significa que a corretora ou analista não está divulgando a sua opinião sobre aquele papel.
  • OUTPERFORM, PEER PERFORM, UNDER PERFORM: são indicações relativas à algum índice de referência. Normalmente as indicações dizem qual é o índice. Outerperform quer dizer que o desempenho da ação será superior ao desempenho do índice. Under Perform quer dizer o contrário, ou seja, o desempenho da ação será abaixo do desempenho do índice. Peer Perform quer dizer que os desempenhos do índice e da ação serão semelhantes.
  • OVERWEIGHT, NEUTAL, UNDERWEIGHT: indicam se o calor da ação está barata (overweight) ou cara (underweight) em relação ao valor real da empresa. Assim, é possível saber se o investidor deve aumentar ou diminuir as suas posições numa determinada empresa, ou simplemente manter-se neutro.




terça-feira, 23 de setembro de 2008

É HORA DE COMPRAR OU VENDER AÇÕES?

Ouvi, hoje pela manhã, o programa CBN Dinheiro, com Mauro Halfeld, na CBN. O assunto do dia foi se, no atual momento, devemos comprar ou vender ações. Gostei muito do comentário de hoje, primeiro porque concordei plenamente com os três cenários explicados; segundo, Halfeld é um cara que geralmente preza pelo conservadorismo, nunca está muito sucinto a riscos, e quando ele sugere a compra de ações, certamente o embasamento é forte.

A resposta para a pergunta "devo comprar ou vender ações?" é mais comum e correta: depende. Para os investidores de curto prazo, longo prazo, e com investimentos comprometidos, existe uma resposta para cada um deles.

Se você for um investidor de curto prazo, a primeira recomendação seria comprar ações de primeira linha [10 ações mais negociadas na Bovespa]. Por conta da liquidez, elas tendem a sofrer menos com as oscilações do mercado do que as ações de segunda linha, que estão com preços excelentes, mas são recomendadas para o médio prazo. Outra recomendação para os investidores de curto prazo seriam as opções. Se você acredita que o mercado retomará a tendência de alta, opções de compra seriam o ideal. Caso contrário, opções de venda. A grande sacada das opções é que você controla as perdas [se errar, perderia apenas o valor de compra das opções] e maximiza os ganhos.

Já se você for um investidor de longo prazo, a recomendação é não vender. Além disso, [pasmem!] torça para cair e continue comprando. Como a recuperação não deve vir tão rapidamente, estamos atravessando, segundo Halfeld, uma raríssima oportunidade que o mercado nos oferece e é bom estarmos preparados para aproveitá-la. Com compras programadas, você baixaria o preço médio das suas ações e isso traria ótimo resultado no futuro.

Porém, no caso de investidores que possuem dívidas ou compromissos até o final do ano com o dinheiro que está aplicado na bolsa, a recomendação é de venda. Em duas ou três parcelas, para não arriscar vender tudo no pior momento. Apesar das perspectivas de recuperação, é bom lembrar que a dívida é certa, mas o resultado na bolsa é incerto.

Halfeld termina o programa falando que acredita no empenho do governo norte-americano em sanar essa crise atual, impedindo assim uma nova recessão. O fato é que as medidas tomadas até agora demonstram exatamente isso.

Como eu comentei anteriormente, acredito que, apesar das incertezas e da volatilidade, atravessamos um momento bem interessante, sobretudo para os investidores de longo prazo, pois as empresas brasileiras continuam sólidas e nossa economia também. Como o próprio Halfeld disse, "preparem-se para aproveitar essa rara oportunidade".




segunda-feira, 22 de setembro de 2008

DICAS PARA ENFRENTAR A CRISE

Desde que a crise americana começou a afetar fortemente o desempenho da Bovespa, muita gente deve ter se perguntado: "E agora, o que eu faço?". O mais importante é manter a tranquilidade e tentar avaliar friamente o que de fato está acontecendo. Mudanças bruscas em suas estratégias de investimento exigem uma análise apurada dos acontecimentos. A revista Exame dessa quinzena trouxe, na seção Seu Dinheiro, três conselhos sobre como enfrentar essa crise. Confiram:
  1. Mantenha a calma: fazer mudanças bruscas em sua estratégia de investimento no meio da atual crise financeira pode comprometer suas aplicações. Se você não precisa do dinheiro no curto prazo, não mexa em seus investimentos na bolsa.
  2. Invista aos poucos: não esqueça que o mercado deve continuar instável. Se você é um investidor de longo prazo, compre o que achar realmente promissor, mas não tenha pressa. Ainda pode haver muitas reviravoltas.
  3. Não mude seu plano de previdência: apesar das perdas apresentadas por alguns fundos de previdência focados em renda variável, não é hora de sacar o dinheiro. Profissionais que ainda têm longos anos de contribuição pela frente devem lembrar que as crises são cíclicas.


DESKTOP OU NOTEBOOK?

Está pensando em comprar um computador novo? Está em dúvida se compra um notebook ou um desktop (computador de mesa) ?

Um estudo recente da Intel mapeou a faixa de preço nas qual o consumidor prefere optar pela compra do notebook. Segundo o estudo, aparentemente, os consumidores só levam em conta o preço e a mobilidade das máquinas, ignorando a sua capacidade ou outros critérios.

Confira abaixo os resultados do estudo:


  • Consumidores da classe D responderam que prefeririam comprar um notebook, caso o preço do desktop seja superior a R$1.000,00.
  • Já para os consumidores da classe C e B, esta faixa é mais alta. Apenas a partir de R$1.500,00 eles optariam por comprar o notebook.
  • A tolerância maior é dos consumidores da classe A, que ainda compraria desktops de até R$2.000,00.
Segundo a reportagem da InfoMoney, a perspectiva do mercado de computadores é que a venda de desktops deve cair 5% este ano, enquanto a de notebooks deve aumentar 200%.

Em relação à tecnologia dos computadores, o preço de um notebook com a mesma capacidade de processamento de um desktop, é em média o DOBRO do seu preço. Por isso, é fundamental avaliar bem a sua necessidade, ao optar pelo computador móvel.

Lembre também de, durante a escolha, considerar também outros requisitos, como confiabilidade da marca, cobertura da assistência e a garantia. Assim, além de comprar um bom produto, você evitará levar de brinde uma dor-de-cabeça para sua casa.



sábado, 20 de setembro de 2008

AS MULHERES DEVEM MAIS

Pesquisa revela que mulher lidera ranking de inadimplência.

O número de mulheres como principal referência financeira na família cresceu 79% entre 1996 e 2006, contra apenas 25% no aumento de homens como chefes de família no mesmo período, segundo dados do IBGE.

Com a responsabilidade de liderar a casa, as mulheres acabam trabalhando fora e dentro de casa, e ainda, herdando as contas do mês. Como conseqüência de toda essa responsabilidade, são as mulheres que lideram o ranking de inadimplência, com 52,51%, entre os meses de julho e agosto, segundo pesquisa da TeleCheque, empresa de concessão de crédito no varejo. Além do descontrole financeiro, outros motivos causam o endividamento. Entre eles, destacam-se os empréstimos de nome e os que ficaram desempregados.

Fonte: Correio do Estado

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

CONQUISTE SUA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

O ponto de partida para sua independência financeira começa no planejamento financeiro pessoal. Um orçamento bem feito, aliado ao planejamento das receitas e despesas é a primeira etapa. O passo seguinte seria um programa de redução de gastos e finalmente investimentos regulares. O livro "Dinheiro: os segredos de quem tem", de Gustavo Cerbasi, fala exatamente sobre esse assunto. Abaixo estão os 5 passos para conquistar sua independência financeira, relatados no livro:

1) Dedique tempo à construção de seu plano no papel ou em uma planilha eletrônica

Principalmente para quem não lida com números no dia-a-dia, visualizar o plano ajuda tanto na motivação para executá-lo quanto na identificação de pontos falhos e “gordurinhas” – aquelas despesas mensais de pequeno valor e aparentemente irrelevantes, mas que são as grandes vilãs do orçamento quando somadas ao longo do mês.

2) Relacione todas as suas fontes de recursos financeiros e todos os seus gastos mensais

Seja detalhista, pelo menos uma vez na vida, ao longo de um mês. Coloque no papel todos os gastos, sem esquecer as migalhas que são drenadas de seu bolso na forma de gorjetas, arredondamentos na conta da padaria, cafés no meio do dia e aquelas “coisinhas a mais” que acabamos levando na banca de jornal quando compramos a Nova. Não será pelo valor da prestação de seu carro ou de suas últimas compras no shopping que seu orçamento apresentará problemas, porque provavelmente você verificou se havia espaço na sua renda para adquiri-los. Geralmente os orçamentos estouram porque aqueles pequenos valores que são desprezados ao longo do mês acabam se tornando algumas dezenas ou centenas de reais no balanço final – provavelmente um valor que faria toda diferença no futuro se fosse poupado mês a mês.

3) Identifique suas possibilidades de redução de gastos e estabeleça limites para os gastos não programados

O segredo de um bom planejamento financeiro é impor limites a certos gastos e ter disciplina para seguir estes limites. Se você levar a sério o item anterior, certamente irá se impressionar. Alguns gastos não são controláveis, como aluguel, impostos, escola e plano de saúde. Outros podem ser otimizados, como o gasto com alimentação e produtos de cuidado pessoal, substituindo marcas muito caras por equivalentes mais em conta e levando a sério a prática de fazer pesquisas de preços. Há também aqueles gastos que podem ser perfeitamente planejados, como a renovação do guarda-roupa, o happy hour com os amigos e o lazer de finais de semana. Com estes, estabeleça limites mensais para seus gastos, e seja fiel a estes limites. Por exemplo, estabeleça uma meta de, digamos, R$ 200 mensais para renovação do guarda-roupa. Se não gastar tudo este mês, terá a mais para o mês seguinte – mas não caia na bobagem de gastar a mais por antecedência.

4) Após otimizar seus gastos mensais, identifique de forma precisa o preço de sua sobrevivência, quanto você gasta mensalmente com segurança

Seu padrão de vida deve ter um custo inferior a sua renda. Sugiro que você gaste para se manter, no máximo, 90% da renda líquida. No total destes gastos devem estar incluídas todas as contas essenciais, incluindo seu lazer, a renovação do guarda-roupa, as prestações do carro, seguros, gastos pequenos do dia-a-dia, etc. O importante é estabelecer um teto para seus gastos totais, seja rigorosa.

5) Calcule quanto sobra de sua remuneração para possíveis investimentos mensais

Definindo com precisão os limites de seu orçamento, destine parte ou o total do excedente a um investimento que você faça regularmente. Se você optar por um plano de previdência privada, isto estará sendo feito com tranqüilidade. Se seu orçamento for disciplinado e você estiver satisfeita com a renda que seu plano financeiro estará garantindo no futuro, não haverá nenhum problema em fazer alguns luxos quando surgir alguma sobra – como o décimo-terceiro salário, a restituição do Imposto de Renda ou um bônus salarial. O melhor de um bom planejamento financeiro é a oportunidade que ele dá de gastarmos as sobras sem peso na consciência.




AINDA SOBRE A CRISE

Esta semana entrei em contato com um amigo economista, que edita o blog Economia para Poetas, para saber a opinião dele com relação aos impactos da crise financeira aqui no Brasil.

Grande César, se as tendências se confirmarem, teremos uma situação bastante apertada aqui no Brasil no próximo ano (2009).

Confira abaixo o comentário completo:


(...) As projeções indicam um crescimento do PIB máximo em torno de 5,5% até Dez/08, acompanhado por uma taxa de inflação de 6% ao ano. Com a inflação maior do que o percentual de crescimento do PIB, vamos incorrer em um crescimento real negativo. Ocasionando, redução nos lucros das empresas, desinvestimento no setor produtivo, redução na oferta de empregos (desemprego), perda do poder real de compra dos trabalhadores, inadimplência, etc.

Com isso, as pessoas demandarão por mais crédito para financiar as seus despesas correntes.

Em economia dizemos que se: “A demanda por um bem ou serviço aumenta, Coeteris Paribus, o preço do produto também se eleva. Ou seja, possivelmente as taxas de juros para os empréstimos, no mercado, estarão em alta e, o crédito se tornará mais caro.

Além disso, com a crise nos EUA, os bancos brasileiros não estarão captando recursos a taxas de juros baratas. Imagine: Captar dinheiro a uma taxa de 2% ao ano! é um "negócio da China". Então, essa oportunidade estará cada vez mais distante, ao menos até 2010.

Ufa! a previsão do tempo para a economia é de nuvens cinzas e pesadas a partir de 2009. Mas, há sempre uma esperança no ar e, como diz um adágio popular árabe: “Aquele que prevê o futuro, mente mesmo quando fala a verdade”.



quinta-feira, 18 de setembro de 2008

COMO A CRISE FINANCEIRA NOS AFETA?

Uma das piores crises da história do mercado financeiro está assolando o mundo inteiro, originada no estouro da bolha imobiliária dos EUA. Os jornais falam sobre isso o tempo todo.

Hoje pela manhã mesmo escutei um comentário de Mauro Halfeld na rádio CBN onde ele iniciava com "minhas piores previsões estão se concretizando", e concluía com "mas o importante é manter-se vivo".

Mas, se essa "crise" é tão grave assim, por que ainda não estamos sentindo os efeitos dela diretamente ?

Basicamente, esta crise está trazendo à tona toda a fraqueza do sistema financeiro americano.

Citando alguns exemplos:

  • Os bancos Freddie Mac e Fannie Mae tiveram que ser estatizados para não fecharem também;
  • O Lehman Brothers - o quarto maior banco de investimentos dos EUA entrou em processo de falência. Alguns dos seus ex-funcionários estão tentando sobreviver vendendo souvenirs com a marca do banco no eBay.
  • O Merryl Linch, banco americano com 90 anos de idade, foi adquirido pelo Bank of America a preço de banana;
  • O Morgan Stanley e o Goldman Sachs - os dois maiores bancos de investimentos dos EUA desvalorizaram, em um só dia, 24% e 14%, e agora andam procudando fundir-se com outros bancos para manterem-se vivo;
  • A seguradora AIG - a maior do mundo - também precisou de ajuda do goveno americano para não fechar. Esta seria uma catástrofe mundial.

E assim como esses, só nesta semana tivemos vários outros exemplos. O que é bastante para aprender que nenhum negócio é grande o suficiente para não quebrar.

O que aconteceu é que estes bancos lucraram montantes incontáveis de dinheiro financiando imóveis para pessoas físicas "não confiáveis" - o que ficou conhecido nos EUA como "mercado subprime". Ou seja, arriscaram o próprio pescoço.

Então, como investidores do mundo inteiro tinham valores nestes bancos, para compensar suas perdas, estão buscando investir em coisas mais seguras.

Aqui no Brasil, por exemplo, os estrangeiros estão vendendo suas ações aos montes, o que está fazendo com que a Bovespa mergulhe profundamente em 25% de desvalorização.
(Vide post anterior)

Por outro lado a venda dos nossos títulos públicos foi pro céu, com um aumento de mais de 250% em relação ao mesmo período do ano passado.

À curto prazo, segundo especialistas, o principal impacto que vamos sentir, é a dificuldade de crédito e financiamento, ou seja, com os bancos mais cautelosos, os critérios para concessão de crédito ficarão mais rígidos e as taxas de juros reais de financiamentos subirão.

Em poucas palavras, para os empresários, vai ficar um pouco mais difícil adquirir capital emprestado em bancos de fomento.

E para o cidadão, vai ficar mais caro comprar o seu carro ou a sua casa própria.

O "quanto" mais caro é que ninguém sabe ainda, mas o certo é que em tempos de crise financeira, ninguém quer arriscar. Nem você!

Portanto, cuide bem do seu dinheiro durante a crise.