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Mesmo com as 13,22 bilhões de moedas em circulação no Brasil, existem casos pontuais de falta de troco.
O fato obriga o Banco Central a emitir mais moedas no mercado. Dados oficiais revelam que, em março, foram colocadas 124 milhões de moedas adicionais em circulação. Em abril, mais 84 milhões e, em maio, já chegou-se à casa dos 100 milhões. Até o final do ano, a previsão é de 1,2 bilhão de moedas adicionais.
Casos pontuais
"A falta de troco é um problema crônico do País, que acaba eventualmente acontecendo, quando aquece a economia e aumenta o número de transações", disse o assessor econômico da Fecomercio-SP, Fábio Pina.
Um exemplo da falta de troco é o transporte metropolitano. Para incentivar os passageiros a usarem suas moedas, principalmente as de R$ 0,05 e R$ 0,10, o Metrô deve lançar campanha nesta semana.
De acordo com Pina, é muito complexo fazer uma distribuição logística de notas e moedas em todo o País, e pode-se acabar desequilibrando a oferta. "Não que seja um problema do Banco Central. Acontece porque ao longo do tempo a moeda vai se deslocando". Além disso, existe o efeito chamado 'entesouramento'.
Moedas em casa
O fenômeno decorre do baixo valor individual das moedas, que leva as pessoas a guardá-las em cofrinhos em casa, esquecê-las ou perdê-las, sem dar importância. "Antes do Plano Real, a moeda valia tão pouco que não se usava. Ficou este costume", afirma o economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Emílio Alfieri.
O assessor econômico da Fecomercio concorda com a visão de Alfieri. "O não uso de moedas ainda é um resquício do passado, quando ela não valia quase nada", diz. Hoje, sem um risco iminente de uma forte inflação, e de a moeda perder valor, os brasileiros realmente não se preocupam em usá-las.
Para se ter uma idéia, de acordo com dados de pesquisa realizada pelo Banco Central, 25% dos entrevistados disseram que guardam as moedas em casa, tirando-as de circulação.
Mesmo assim, moedas e cédulas ainda são as formas mais requisitadas no momento de pagar as contas. A pesquisa do Banco Central mostrou que 77% das compras são feitas com dinheiro, proporção que supera, e muito, todas as demais formas de pagamento juntas: cartão de crédito, débito, cheque, débito automático e vale refeição.
***
O fato é que colocar moedas em circulação custa caro ao governo e, consequentemente, a nós. Por isso é importante valorizar nossas moedas e, entre perdê-las, esquecê-las ou guardar num cofrinho, a terceira opção seguramente é a melhor escolha.
Porém, quando for trocá-las, escolha um ponto comercial perto da sua casa. Bom para você e para o proprietário do estabelecimento :)
O fato obriga o Banco Central a emitir mais moedas no mercado. Dados oficiais revelam que, em março, foram colocadas 124 milhões de moedas adicionais em circulação. Em abril, mais 84 milhões e, em maio, já chegou-se à casa dos 100 milhões. Até o final do ano, a previsão é de 1,2 bilhão de moedas adicionais.
Casos pontuais
"A falta de troco é um problema crônico do País, que acaba eventualmente acontecendo, quando aquece a economia e aumenta o número de transações", disse o assessor econômico da Fecomercio-SP, Fábio Pina.
Um exemplo da falta de troco é o transporte metropolitano. Para incentivar os passageiros a usarem suas moedas, principalmente as de R$ 0,05 e R$ 0,10, o Metrô deve lançar campanha nesta semana.
De acordo com Pina, é muito complexo fazer uma distribuição logística de notas e moedas em todo o País, e pode-se acabar desequilibrando a oferta. "Não que seja um problema do Banco Central. Acontece porque ao longo do tempo a moeda vai se deslocando". Além disso, existe o efeito chamado 'entesouramento'.
Moedas em casa
O fenômeno decorre do baixo valor individual das moedas, que leva as pessoas a guardá-las em cofrinhos em casa, esquecê-las ou perdê-las, sem dar importância. "Antes do Plano Real, a moeda valia tão pouco que não se usava. Ficou este costume", afirma o economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Emílio Alfieri.
O assessor econômico da Fecomercio concorda com a visão de Alfieri. "O não uso de moedas ainda é um resquício do passado, quando ela não valia quase nada", diz. Hoje, sem um risco iminente de uma forte inflação, e de a moeda perder valor, os brasileiros realmente não se preocupam em usá-las.
Para se ter uma idéia, de acordo com dados de pesquisa realizada pelo Banco Central, 25% dos entrevistados disseram que guardam as moedas em casa, tirando-as de circulação.
Mesmo assim, moedas e cédulas ainda são as formas mais requisitadas no momento de pagar as contas. A pesquisa do Banco Central mostrou que 77% das compras são feitas com dinheiro, proporção que supera, e muito, todas as demais formas de pagamento juntas: cartão de crédito, débito, cheque, débito automático e vale refeição.
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O fato é que colocar moedas em circulação custa caro ao governo e, consequentemente, a nós. Por isso é importante valorizar nossas moedas e, entre perdê-las, esquecê-las ou guardar num cofrinho, a terceira opção seguramente é a melhor escolha.
Porém, quando for trocá-las, escolha um ponto comercial perto da sua casa. Bom para você e para o proprietário do estabelecimento :)
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