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Em 1994, um carinha chamado John Forbes Nash Jr. e seus parceiros foram premiados com o "The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel", conhecido popularmente (contra a vontade de alguns) por "Prêmio Nobel".
Eles foram premiados por realizarem uma análise pioneira do equilíbrio na teoria dos jogos não-cooperativos (1950).
Em resumo, o teorema de Nash enuncia que em qualquer jogo não cooperativo para n pessoas no qual cada jogador dispõe de um número finito de estratégias puras tem, pelo menos, um conjunto de estratégias de equilíbrio.
Isso significa que concorrentes podem pode gerar mais valor para si mesmo se concordarem em cooperar — pelo menos parcialmente — do que se insistirem em enfrentarem-se uns aos outros.
Atualmente a teoria de Nash é utilizada em peso no mercado financeiro, mesmo que sem sentir, como são exemplos os Clubes de Investimentos ou da disponibilização de análises de mercado gratuitas na internet.
Pensem bem... o que estas pessoas ganham fazendo coisas como isso?
A biografia de John Nash foi contada no livro e no filme de mesmo nome: Uma Mente Brilhante, que rendeu oito indicações e quatro premiações ao Oscar em 2002, além de outros prêmios menos badalados.
No site do prêmio tem um vídeo com uma entrevista de 29 minutos concedida por John Nash que vale a pena ser vista.
Desde então não acontece alguma descoberta realmente interessante no campo das Ciências Econômicas para quem é cientificamente "leigo" em macroeconomia, econométrica, finanças públicas ou outros temas premiados.
[Ficaria muito feliz, inclusive, se alguém comentasse esse post, ou enviasse e-mail, me desmentindo e mostrando exemplos do cotidiano onde podem ser percebidas as outras teorias. De verdade!]
Este ano quem levou o Nobel de Economia foi o trio de americanos Leonid Hurwicz, Erik Maskin e Roger Myerson, por terem "estabelecido as bases da teoria do design de mecanismos".
Para saber mais sobre as premiações anteriores, veja no site do próprio prêmio.
Eles foram premiados por realizarem uma análise pioneira do equilíbrio na teoria dos jogos não-cooperativos (1950).
Em resumo, o teorema de Nash enuncia que em qualquer jogo não cooperativo para n pessoas no qual cada jogador dispõe de um número finito de estratégias puras tem, pelo menos, um conjunto de estratégias de equilíbrio.
Isso significa que concorrentes podem pode gerar mais valor para si mesmo se concordarem em cooperar — pelo menos parcialmente — do que se insistirem em enfrentarem-se uns aos outros.
Atualmente a teoria de Nash é utilizada em peso no mercado financeiro, mesmo que sem sentir, como são exemplos os Clubes de Investimentos ou da disponibilização de análises de mercado gratuitas na internet.
Pensem bem... o que estas pessoas ganham fazendo coisas como isso?
A biografia de John Nash foi contada no livro e no filme de mesmo nome: Uma Mente Brilhante, que rendeu oito indicações e quatro premiações ao Oscar em 2002, além de outros prêmios menos badalados.
No site do prêmio tem um vídeo com uma entrevista de 29 minutos concedida por John Nash que vale a pena ser vista.
Desde então não acontece alguma descoberta realmente interessante no campo das Ciências Econômicas para quem é cientificamente "leigo" em macroeconomia, econométrica, finanças públicas ou outros temas premiados.
[Ficaria muito feliz, inclusive, se alguém comentasse esse post, ou enviasse e-mail, me desmentindo e mostrando exemplos do cotidiano onde podem ser percebidas as outras teorias. De verdade!]
Este ano quem levou o Nobel de Economia foi o trio de americanos Leonid Hurwicz, Erik Maskin e Roger Myerson, por terem "estabelecido as bases da teoria do design de mecanismos".
A teoria do desenho de mecanismos é usada para estabelecer regras para que determinado jogo chegue a um resultado específico. Para isso, é criada uma estrutura pela qual cada jogador é recompensado por se comportar da forma esperada pelos inventores das regras. Assim, o jogo termina chegando a um resultado específico desejado previamente. Entre os principais objetivos pretendidos pelos inventores desses mecanismos está o balanço de orçamentos e o bem estar social, daí sua importância para a economia.
IG - Último Segundo
Para saber mais sobre as premiações anteriores, veja no site do próprio prêmio.
3 comentários:
Grandes Cesar e Gonzo! Já que foi mencionado clube de investimento, recentemente comecei a investir através da geração futuro [www.gerafuturo.com.br]. Pensei que ingressaria um dos clubes lá existentes, mas entrei para o "fundo programado". Me foi informado que a diferença seria apenas que no fundo nao há limite de cotistas e que seria permitido a entrada de pessoas juridicas. Voces poderiam esclarecer isso aqui? Talvez um post sobre esse tipo de investimento seria interessante, pois trata-se de algo bem atraente, visto os rendimentos e o fato de nao ser preciso entender muito do mercado de ações.
abraço pessoal!
smurf
Fabinho,
Valeu pela sugestão. É um ótimo tema a ser explorado. Quanto à diferença entre clube e fundo, na Geração Futuro, é exatamente essa que o analista te explicou. O clube tem, no máximo, 150 pessoas e não é permitida a entrada de pessoa jurídica. Já no fundo, a quantidade é ilimitada e podem participar empresas. Fora isso, a tributação é a mesma e as taxas de administração também. Portanto, não existe diferença que influencie nos seus ganhos reais.
Abraço!
Rafael e César,
tem um professor no dpt de Economia da UFPE chamado Alexandre. Ele, se não me engano, viajou para fora do Brasil, entre 99 e 2000, para se encontrar com o Nash, pois ele tinha desenvolvido algo que acrescentou e muito a sua teoria. Vale apena ir atrás disso.
Abraços
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