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Excetuando-se a caderneta de poupança, todos os demais investimentos sofrem a incidência do imposto de renda. Dependendo do tipo de investimento e do prazo, a mordida do leão varia de 15% a 27,5% sobre o ganho de capital (rendimentos). Além disso, também dependendo do tipo do investimento, o imposto pode ser retirado num prazo definido ou apenas no momento do resgate da aplicação. Transformando em números, se uma determinada aplicação rendeu 10% no ano, 1,5% desse rendimento ficará com o governo. Você ficará apenas com 8,5% do rendimento.
Já em relação à inflação, funciona um pouco diferente. Seus investimentos não são penalizados diretamente, mas indiretamente. Nenhum percentual dos seus investimentos será retirado ao longo do tempo, mas a incidência da inflação fará com que sua aplicação se desvalorize. É aquela velha história de que R$ 100 hoje não valem os mesmos R$ 100 daqui a 5 anos. Portanto, é importante descontar a inflação mensal para que o valor projetado esteja corrigido.
Como eu falei, a nova versão da planilha já leva em consideração o imposto de renda e a inflação. Como o governo definiu como meta a inflação em 4,5% para os próximos anos, consideramos esse valor, que representa algo próximo de 0,37% ao mês. Além disso, não existe mais a projeção mês-a-mês. Assim que você definir o montante inicial, o valor do aporte mensal, o prazo (em meses) e os juros da aplicação, o simulador já calcula os juros reais, a poupança formada e a renda mensal atualizada com valores atuais.
Deixando o blábláblá de lado, cliquem AQUI para baixar a nova versão da planilha, ou na seção de Downloads ao lado.
Um comentário:
Muito bom considerar o efeito do IR e da inflação sobre os investimenos, mas gostaria de lembrar que é necessário atualizar o Aporte Mensal com base na inflação. Vc poderia liberar uma nova versão da planilha considerando a correção do Aporte Mensal?
Abraços,
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