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Crédito fácil
Crédito, na medida certa, é bom, mas o exagero, motivado pela facilidade, pode levar o consumidor a um endividamento difícil de ser deixado para trás. É importante entender que, por mais que o valor da prestação seja baixo, ele estará presente nas suas despesas por um bom tempo, e quando ocorrer algum imprevisto e você não estiver preparado, seu orçamento estourará e isso causará transtornos difíceis de serem resolvidos.
Financiamentos
Crédito acessível combina com outra possível armadilha para o consumidor: financiamentos longos, com parcelas que cabem no bolso e mascaram as altas taxas de juros cobradas. E as lacunas na educação financeira das pessoas fazem com que elas, além de ignorar o quanto pagarão a mais pelo produto, comprometam uma parcela de sua renda maior do que a que deveriam.
O melhor, na maioria das vezes, é optar pelo pagamento à vista. Entretanto, a maioria da população não tem dinheiro para, por exemplo, comprar um carro pagando o valor integral no ato, e levaria muito tempo para conseguir economizar o montante.
O ideal seria um equilíbrio entre o radicalismo de pagar à vista e o financiamento em 60 (ou mais) meses. Algo entre 2 ou 3 anos não ficaria tão pesado quanto pagar à vista, mas também não seria tão longo e custoso quanto 5 anos, onde muitos consumidores trocam de carro antes de terminar de pagar.
Para mais detalhes sobre esse assunto, recomendo a leitura completa do artigo da Infomoney entitulado "educação financeira ruim deixa consumidor vulnerável a 'armadilhas' do mercado".
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