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Uma reportagem da revista Exame na seção Seu Dinheiro (É Hora de Comprar, 16 de julho) afirma que estamos num ótimo momento para comprar ações e, para tanto, mostra como o Ibovespa se recuperou de 13 crises, desde 1986 até a atual, onde caiu mais de 20% entre 25 de maio e 4 de julho. Sinceramente, eu também concordo que o momento é sugestivo para compras, não apenas pelo histórico das recuperações, mas também pelas expectativas das principais empresas até o final do ano. Confiram a reportagem:
A Bolsa de Valores de São Paulo passou por 13 grandes crises desde meados da década de 80. Na média, cada uma delas provocou uma desvalorização de mais de 50% do Índice Bovespa — ou seja, no auge de cada turbulência os investidores perderam metade do que tinham aplicado em ações. Uma análise histórica ressalta, porém, a incrível capacidade de recuperação do mercado brasileiro. Embora com durações e causas diferentes, as crises tiveram em comum o fato de sempre serem seguidas por uma forte alta do mercado. “Quem entrou na bolsa nos piores momentos ganhou dinheiro, porque a tendência histórica de alta se manteve ao longo das últimas décadas”, diz Marcelo Kayath, diretor do banco Credit Suisse e autor de um estudo sobre o comportamento da bolsa paulista desde 1986. “Isso deve se repetir agora, pois acredito que a economia vai continuar crescendo e a inflação será domada.” A maioria dos analistas espera que o Ibovespa volte a se valorizar e feche o ano em torno dos 80 000 pontos, o que representa uma alta expressiva de cerca de 35% frente ao fechamento de 4 de julho. “É um bom momento para investir na bolsa, já que há mais opções de papéis baratos”, diz Mark Mobius, diretor da gestora de recursos americana Franklin Templeton e maior investidor estrangeiro da Bovespa.
Resumo das principais crises da Bovespa:
A Bolsa de Valores de São Paulo passou por 13 grandes crises desde meados da década de 80. Na média, cada uma delas provocou uma desvalorização de mais de 50% do Índice Bovespa — ou seja, no auge de cada turbulência os investidores perderam metade do que tinham aplicado em ações. Uma análise histórica ressalta, porém, a incrível capacidade de recuperação do mercado brasileiro. Embora com durações e causas diferentes, as crises tiveram em comum o fato de sempre serem seguidas por uma forte alta do mercado. “Quem entrou na bolsa nos piores momentos ganhou dinheiro, porque a tendência histórica de alta se manteve ao longo das últimas décadas”, diz Marcelo Kayath, diretor do banco Credit Suisse e autor de um estudo sobre o comportamento da bolsa paulista desde 1986. “Isso deve se repetir agora, pois acredito que a economia vai continuar crescendo e a inflação será domada.” A maioria dos analistas espera que o Ibovespa volte a se valorizar e feche o ano em torno dos 80 000 pontos, o que representa uma alta expressiva de cerca de 35% frente ao fechamento de 4 de julho. “É um bom momento para investir na bolsa, já que há mais opções de papéis baratos”, diz Mark Mobius, diretor da gestora de recursos americana Franklin Templeton e maior investidor estrangeiro da Bovespa.
Resumo das principais crises da Bovespa:
- 1986 - O fracasso do Plano Cruzado, do governo José Sarney, levou o Ibovespa a cair 90%, em 1986 e 1987. A recuperação veio nos dois anos seguintes, com alta de 200%
- 1990 - O confisco de investimentos autorizado pelo governo Collor prejudicou o mercado por dois anos. Em 1993, porém, a alta foi de 110%
- 1994 - A bolsa viveu um dos períodos mais longos de alta após o Plano Real. O único solavanco foi a crise do México, em 1995. Depois disso, a valorização foi de 220% até julho de 1997
- 1997 - A crise da Ásia motivou a queda de 44% do Ibovespa no segundo semestre de 1997
- 1998 - Com a crise da Rússia, o Ibovespa se desvalorizou 63%
- 1999 - Após a desvalorização do real, o mercado operou em baixa por oito meses seguidos, perdendo 38%
- 2001 - Uma combinação de três crises — o colapso da economia argentina, o apagão energético no Brasil e os atentados terroristas nos EUA — fez a bolsa cair 60% em oito meses. A recuperação veio em apenas três meses
- 2002 - O temor de uma presidência do PT levou o Ibovespa a uma baixa de 65% entre janeiro e outubro. Em 2003, porém, a alta foi de 140%
- 2006 - A alta dos juros nos Estados Unidos, comandada por Ben Bernanke, presidente do Fed, derrubou os preços das ações em 30%. A retomada foi rápida e, no ano, o Ibovespa subiu 46%
- 2007 - Os problemas no mercado de hipotecas de alto risco nos Estados Unidos contaminaram a economia e fizeram o Ibovespa cair 28%. A recuperação, porém, foi rápida: o mercado voltou a subir em menos de um mês
- 2008 - A piora da crise americana e a alta da inflação em diversos países tornaram a prejudicar a bolsa, que caiu 20% entre o fim de maio e o início de julho
Um comentário:
Seu Parada, valeu pelo aviso. Problema corrigido!
Li a matéria na própria revista e, como gostei, copiei a versão digital do próprio site. Como já tinha lido na versão impressa, não imaginei que isso aconteceria :(
A versão online tá com essas falhas. Para quem quiser conferir, clique AQUI.
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