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As taxas de juros cobradas pelo cheque especial foram destaque de alta entre as modalidades de crédito analisadas pelo Banco Central, de acordo com a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito divulgada na última terça-feira (24).
De acordo com o relatório do BC, as taxas de juros cobradas por estes serviços custam 157,1% ao ano, após o aumento de 4,4 pontos percentuais no último mês de maio.
Segundo o professor e coordenador dos cursos de administração, da Faculdade Módulo, Carlos Carvajal, considerando que o aumento na taxa básica de juros pode trazer ainda novos aumentos nas taxas cobradas pelos bancos, os produtos financeiros podem ficar ainda mais caros.
Fuja do cheque especial
A primeira dica, e talvez a mais importante, neste contexto é: fuja do cheque especial. De acordo com o Banco Central, as taxas cobradas pelo uso da modalidade estão entre as mais altas do mercado, conforme mostra a tabela abaixo, que compara as taxas cobradas, ao mês, considerando abril e maio de 2008 e o quinto mês do ano passado:
Assim, o primeiro passo a tomar é equilibrar o orçamento, de modo que não seja necessário utilizar de recursos de terceiros. No entanto, caso, em um primeiro momento, seja inevitável adquirir uma linha de crédito, busque alternativas mais baratas.
Segundo o professor Carvajal, os empréstimos para pessoa física apresentam taxas de juros bem mais atraentes do que o cheque especial. "As taxas médias das operações tradicionais de crédito pessoal baixaram 4,7 pontos percentuais em maio, para 63% a.a. frente aos 67,7% a.a. em abril. No ano, aumentaram 3,9 pontos percentuais", exemplifica.
Outras alternativas de crédito que podem ser analisadas são:
De acordo com o relatório do BC, as taxas de juros cobradas por estes serviços custam 157,1% ao ano, após o aumento de 4,4 pontos percentuais no último mês de maio.
Segundo o professor e coordenador dos cursos de administração, da Faculdade Módulo, Carlos Carvajal, considerando que o aumento na taxa básica de juros pode trazer ainda novos aumentos nas taxas cobradas pelos bancos, os produtos financeiros podem ficar ainda mais caros.
Fuja do cheque especial
A primeira dica, e talvez a mais importante, neste contexto é: fuja do cheque especial. De acordo com o Banco Central, as taxas cobradas pelo uso da modalidade estão entre as mais altas do mercado, conforme mostra a tabela abaixo, que compara as taxas cobradas, ao mês, considerando abril e maio de 2008 e o quinto mês do ano passado:
Assim, o primeiro passo a tomar é equilibrar o orçamento, de modo que não seja necessário utilizar de recursos de terceiros. No entanto, caso, em um primeiro momento, seja inevitável adquirir uma linha de crédito, busque alternativas mais baratas.
Segundo o professor Carvajal, os empréstimos para pessoa física apresentam taxas de juros bem mais atraentes do que o cheque especial. "As taxas médias das operações tradicionais de crédito pessoal baixaram 4,7 pontos percentuais em maio, para 63% a.a. frente aos 67,7% a.a. em abril. No ano, aumentaram 3,9 pontos percentuais", exemplifica.
Outras alternativas de crédito que podem ser analisadas são:
- Crédito consignado
- Parcelamento sem juros no cartão de crédito
- Penhor
irRacionalidade econômica
De acordo com o economista Domingos Rodrigues Pandeló Júnior, professor do Ibmec São Paulo, quando o assunto é a tomada de crédito, os indivíduos têm demonstrado uma grande falta de racionalidade econômica.
"As operações com cheque especial indicam praticamente a ausência de racionalidade econômica", afirma o professor.
Segundo ele, uma possível explicação é o fato de as pessoas utilizarem a linha de crédito de forma inadequada, muitas vezes incorporando o limite do cheque especial à receita mensal. "Considerar o cheque especial como renda é um erro, pois paga-se muito caro por isso", alerta.
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A premissa para qualquer bom planejamento financeiro é: fuja das dívidas. Portanto, antes de pensar em fazer qualquer investimento com suas economias, zere suas dívidas.
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