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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O VALOR DO AMANHÃ

Assistindo ao Fantástico ontem, vi um programa da série O Valor do Amanhã muito legal. Mostrava dois problemas muito comuns nas pessoas e que se aplicam muito bem nos assuntos que abordamos aqui no blog.

Duas grandes ameaças rondam nossas ações no tempo. São como ilusões de ótica, alterações de foco na visão que temos do presente e do futuro. A ‘miopia temporal’ é uma delas. A ‘miopia’ é pecar pelo excesso de imediatismo e de impaciência. O prazer do momento nos faz sonhar acordado e esquecer o amanhã. A ‘miopia temporal’ ocorre quando damos um valor exagerado ao que está próximo de nós no tempo, em prejuízo do que se está mais afastado. Parece fácil corrigir a miopia quando a tentação anda longe. É como jurar não exagerar na bebida quando se está de ressaca, ou decidir começar a dieta na segunda que vem.

A ‘hipermetropia’ é o contrário da ‘miopia’: ela acontece quando damos um valor excessivo ao amanhã em prejuízo do aqui e agora. Nos casos de hipermetropia temporal, pecamos por um excesso de prudência e um temor exagerado em relação ao futuro. Uma preocupação perfeitamente natural com saúde, dinheiro ou beleza podem se tornar obsessões que arruínam uma vida.

O recado que fica aqui é a importância de se preocupar com o nosso futuro, mas sem nunca se esquecer de aproveitar o presente. De nada adianta se preparar para garantir nosso futuro se nos privarmos de coisas que nos façam continuamente felizes desde agora. Não invista tudo que sobrar. Separe um pouco também para satisfações pessoais e para ajudar/presentear pessoas que você preza. Estou começando a entender melhor a proposta de T. Harv Eker, que apresentei num post anterior.

Para mais informações sobre o tema, leiam a entrevista do economista Eduardo Giannetti, autor do livro O Valor do Amanhã, concedida para a revista Veja, em 9 de novembro de 2005.




2 comentários:

Unknown disse...

Esse dilema já me acompanhou por algum tempo. Pensava eu que, tudo bem, vou garantir minha aposentadoria, mas para quê? Vou desperdiçar minha juventude em pró de algo que nem sei se vou viver? Claro que isso soa meio radical, mas meu corpo não será o mesmo daqui a 20 anos. Eu tenho que aproveitá-lo agora. ;)

É um dilema, realmente, mas para todas as coisas da vida existe um delicado equilíbrio com diferentes parâmetros para cada pessoa.

Acredito que o desafio é não esquecer o futuro mesmo vivendo intensamente o presente.

Rafael Seabra disse...

Daniel,

É realmente como você disse: "um delicado equilíbrio com diferentes parâmetros para cada pessoa". O segredo está em saber balancear esses parâmetros, pois estará sempre abrindo mão de algo.

Abraço,

Rafael Seabra