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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

É hora de sair da bolsa?


Estava lendo a revista Exame (Proteja-se na tempestade, 29 de agosto) e vi uma matéria que onde várias perguntas eram respondidas a respeito da tormenta que passou pelo mercado mundial nos últimos dias. Entre elas, uma que muitas pessoas devem ter feito - ou ainda estão fazendo - recentemente: É hora de sair da bolsa?

Quem vai precisar de dinheiro aplicado em ações nos próximos seis meses - para saldar uma dívida ou comprar um bem, por exemplo - deve sair. Ainda assim, os recursos não precisam ser sacados de uma só vez. Parcelando os resgates, o investidor tem alguma chance de vender suas ações num momento de alta e, assim, diminuir um pouco seu prejuízo. Os demais investidores, que não têm compromissos financeiros urgentes, devem permanecer na bolsa.

Os especialistas são unânimes ao afirmar que aplicar em ação continua sendo uma boa alternativa. Os principais fatores que favorecem o mercado não mudaram: os fundamentos da economia brasileira continuam sólidos, as empresas estão lucrativas e a tendência de queda dos juros permanece. Mais do que nunca, porém, o horizonte da aplicação deve ser de longo prazo, isto é, superior a 12 meses, pois ainda não se sabe qual é a real extensão da crise no mercado imobiliário americano nem quais podem ser seus efeitos sobre a economia global.

Portanto, quem estiver fora, aguarde um pouco até que essa tormenta passe ou, pelo menos, estabilize novamente; que estiver dentro sem compromissos a curto prazo, permaneça mas esteja atento ao andamento dessa crise; e quem estiver contando com esse dinheiro investido para necessidades a curto prazo, é não confiar muito no momento atual, pois aparentemente o problema não não será resolvido tão rapidamente quanto se pensa. Nesse caso, é melhor se resguardar.

5 comentários:

Anônimo disse...

Rafael, gostei da sua matéria, mas tenho umas dicas para dar para você.
O dinheiro que investimos em ações deve ser uma reserva extra, nunca o dinheiro de pagar as contas ou comprar um carro, por exemplo. Com essa reserva extra, é mais fácil suportar momentos de crise e evitar grandes perdas.
E é justamente nesses momentos de crise que o investidor tem que entrar no mercado acionário.
Sei que é psicologicamente difícil compra uma ação que já desvalorizou 20% em alguns dias, por exemplo. Mas as ações devem ser compradas quando seus preços estão baixos, para vender na alta.
Afinal, o mercado é assim, com altas e baixas e essas crises podem virar ótimas oportunidades.

Rafael Seabra disse...

Caro amigo,

Concordo contigo em tudo que foi dito. Realmente o dinheiro a ser investido não deve ser o mesmo das necessidades básicas ou para aquisições a curto/médio prazo. Mas eu quis dizer que SE você fosse usar em pouco tempo esse dinheiro aplicado, era o momento de tirar. E as crises geralmente são grandes oportunidades de investimento. Mas é preciso saber o momento da reversão, e não apenas entrar na baixa, pois pode cair ainda mais.

Obrigado pelo comentário :)

César França disse...

Olá Anônimo,

Em um capítulo anterior chegamos a discutir exatamente a distribuição percentual da sua poupança. O quanto deve ser utilizada pra pagar contas, para diversão, para comprar coisas ou investir em ações - tivemos a participação dos leitores e tudo.

Esse assunto é bastante pertinente e levanta opiniões bem divergentes. Certamente voltará a ser abordado em novos posts.

Valeu pela participação!

Anônimo disse...

Caros,
Antes de mais nada gostaria de parabenizá-los pelo blog, e fiz o comentário como anônimo porque não tenho senha cadastrada. Como faço?
Ricardo Ferraz

Rafael Seabra disse...

Ricardo,

Basta você clicar em Outro e escrever seu nome. Acredito que foi isso que você no último comentário. Não precisa se cadastrar para comentar.

Abraço e agradecemos o elogio,

Rafael Seabra